quarta-feira, 26 de março de 2008

1º Simpagro - a primeira camisa?

Em 1997, decidimos mudar o nome do evento alusivo ao Dia do Engenheiro Agrônomo (12 de outubro). A partir de então, a antiga "Semana do Engenheiro Agrônomo" - que iria para a sua sexta edição - passou a se chamar "Simpósio de Agronomia", ou, simplesmente, "Simpagro". Essa transformação nos foi bastante conveniente. Primeiro, porque o evento raramente ocorria em outubro - devido a freqüentes coincidências com períodos de provas, de greve ou de férias -, por outro lado porque os temas abordados eram eminentemente técnicos, pouco relacionados às reflexões acerca da categoria profissional propriamente dita.
Com o patrocínio da GilMaq, obtivemos recursos para a confecção das camisas a serem distribuídas entre os participantes e palestrantes. Compramos 300 camisas a R$ 2,00 cada... ou foram 200 a R$ 3,00?... Bom, não me lembro exatamente... só sei que o custo total foi de R$ 600,00. "Fio 20 não-merceirizado" era a opção mais em conta... Mal sabíamos que esse tecido não servia nem para pano de chão, algo só descoberto após a primeira lavagem, quando as camisas se transformaram misteriosamente em peças assimétricas e semi-transparentes.
Eryvan se encarregou de criar o símbolo do evento (uma bandeira de Pernambuco estilizada, combinada com um globo terrestre extraído de alguma coletânea de cliparts, e textos em fonte Comic Sans - a sua preferida), e de efetivar o pedido. A encomenda foi feita ao mesmo rapaz que confeccionaria a faixa para a mesa, escolhido com base no critério de menor preço, cujo ateliê se situava numa "bocada" próxima ao Shopping Tacaruna. Foram pagos R$ 300,00 como sinal, e o restante seria quitado no ato da entrega. O ato da entrega... esse foi o episódio tenebroso! Eryvan e Marcelo incumbiram-se de ir buscar o material. Foram de Hilux, pois era mais espaçosa. Estacionaram no limite de onde era possível se chegar de carro, e completaram o percurso a pé. Mas... tinha uns "mala" no meio do caminho! Como quem cumpre uma obrigação, surrupiaram nosso dinheiro e alguns pertences de nossos mártires (e eu ainda lamento a perda de minha lapiseira de estimação, que estava emprestada com Eryvan naquela ocasião...). Graças a Deus, a ação não foi violenta, e o prejuízo foi absorvido pela quantia arrecadada com a taxa de inscrição. Do ocorrido, só restam as memórias, e das camisas - pela qualidade do material - apenas poucas fotos... Se alguém ainda possui algum exemplar fossilizado dessa indumentária histórica, por favor se manifeste!


Visita à fazenda do Prof. Dubeux, o qual ministrou curso sobre "produção de leite a pasto": na margem esquerda da foto, pode-se ver um dos participantes vestindo a camisa do evento.

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