segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O fim da máfia dos minicursos

Representantes da oposição faziam denúncias - "infundadas e levianas", como diriam os políticos - de favorecimento indevido no processo de inscrição para os minicursos promovidos pelo PET. Se havia ou não, eu "não tomei conhecimento", tal qual nosso ilustre presidente. O fato é que alguns desses minicursos (justamente os mais interessantes) já tinham as vagas esgotadas antes mesmo de sua divulgação oficial. Curiosamente, na lista dos afortunados inscritos geralmente só havia alunos ligados a membros do PET: colegas de turma, de estágio ou pesquisa, xepeiros etc..
Esse nepotismo dissimulado teve fim em 1997, por ocasião do 1º Simpagro, quando o participante declarava no ato da inscrição a sua ordem de preferência dos minicursos, cujas vagas eram preenchidas priorizando aqueles que primeiro efetuassem o pagamento, o que era facilmente verificado no comprovante impresso. Os formulários de inscrição foram distribuídos entre os alunos, e, após preenchidos, eram depositados numa urna localizada na antiga Cantina de Dona Izabel. Tal procedimento nos foi bastante conveniente em dois aspectos: primeiro, porque antecipava a arrecadação, através do incentivo às inscrições o quanto antes, evitando a sobrecarga de trabalho no início do evento e melhorando nosso fluxo de caixa; segundo, porque a adoção de regras claras e objetivas para o provimento das vagas nos resguardava de pressões pessoais e de solicitações inoportunas de favores, cuja recusa era por vezes constrangedora.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Retratos do PET 1996-1998

I PETEP (UFRPE, 1996)
Em pé: Prof. Ricardo (coordenador nacional dos PET's de Ciências Agrárias), Rosi, Ana Karine, Laura, Toni, Aderaldo, Clodoaldo e Adriano.
Agachados: Eryvan, Wagner e Robson.

IV Ciclo de Palestras sobre a Valorização do Profissional de Engenharia Agronômica (julho/1996)
Em pé: Eryvan, Aderaldo, Valdomiro, Clodoaldo e Wagner.
Sentados: Laura, Robson e Adriano.

No mesmo evento: Eryvan, Robson, Wagner, Nelson, Valdomiro, Leitinho, Laura, Clodoaldo, Ana Karine, Toni e Aderaldo.

Ainda no mesmo evento
Em pé: Aderaldo, Leitinho (parece que está agachado, mas está em pé...), Marcelo, Dodô, Valdomiro e Eryvan.
Agachados: Clodoaldo, Robson, Adriano e Wagner.

II PETEP (UFPE, 1997)
Em pé: Gabriela, Eryvan, Valdomiro, Taciana, Christian, Rosi e Eurides (coordenadora dos PET's da UFRPE àquela época).
Agachados: Nélson Sá, Kércya e Marcelo.

Sala do PET (1998)
Em pé: Nélson Sá, Valdomiro, Gabriela, Nelson Suassuna, Wagner, Leitinho e Jarbas (por onde anda essa figura???)
Sentado: Eryvan

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Futebol-força em Tamandaré

Em seus primeiros anos de existência, o PET vivia uma intensa campanha de socialização interna, incentivada por nossa sempre idealista tutora, que lutava solitariamente para promover encontros informais fora do ambiente de trabalho, visando ao fortalecimento de vínculos e amizades entre os bolsistas. Naquela época, ainda éramos um "quase-grupo": salvo raras exceções, um amontoado de talentos individuais concentrados em suas próprias atividades e interesses, que se reuniam periodicamente por obrigação. O esvaziamento das reuniões ordinárias semanais era algo comum.
Em meados de 1996, um desses "eventos de integração" foi um fim-de-semana na casa de praia da família de Toni, em Tamandaré. Participaram Toni, Valdomiro, Rosi, Eline, Ana Karine, Jamílson, Nelson, Adriano, Aderaldo, Clodoaldo, Leitinho, Eryvan, Alexandra, Gil Silva, Wagner... e quem mais? Não tenho fotos (alguém tem?) e guardo poucas recordações desse passeio: um suco de mangaba e uma panelada de caranguejo preparados coletivamente... um saboroso macarrão ao molho branco feito por Rosi... uma garrafa de Johnnie Walker "do preto" e um passeio de lancha patrocinados por Toni... Valdomiro se embriagando com caipirinha de cana Caribé, e atirando os copos de vidro no gramado, como se fossem descartáveis...
Entretanto, a lembrança mais marcante que carrego é a de uma partida de futebol à beira-mar. Para mim, não passava de uma diversão sem compromisso. Mas os xepeiros jogavam com muita raça, e fiquei chocado quando, após tomar um drible humilhante de Clodoaldo - numa disparada sensacional que culminou num belo gol -, fui duramente repreendido por meu companheiro de time Adriano: "Porra, Japa!!! Entra prá quebrar!!! ESQUECE QUE ELE É SEU AMIGO!!!"
Meus ideais de futebol-arte desmoronaram... e eu constatei que o bem-sucedido "estilo Dunga" - recém-vitorioso na Copa de 1994 - já havia se disseminado até entre os peladeiros. Naquele instante, tive de substituir as imagens mentais de Raí e Romário pelas de Júnior Baiano e Mauro Silva...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Oh, oh, oh, Rosimar...

Durante o coquetel de encerramento do II Simpósio Brasileiro sobre Acerola (Petrolina, 1995), um grupo de alunos da UFRPE aproveitou o intervalo de descanso dos músicos para homenagear a sua querida professora de Fruticultura.

Banda Vuô: Wagner, Christianno Sanguineti, Aleardo, Guilherme Câmara e Nelson Suassuna

Ocorre que, entorpecidos pelo álcool, não perceberam que, na verdade, exporiam sua mestra a um "mico" constrangedor perante a comunidade acerológica, onde estavam presentes Gonzaga Neto, Ivo Manica, Elesbão Alves et al..
Parodiando um hit da axé-music, insistentes e desafinados, obrigaram nossa Rosi a subir no palco para proferir o seu discurso de "agradecimento".

O sorriso amarelo de Rosi...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Facções políticas

Como em qualquer ambiente democrático, em nosso grupo também havia opiniões conflitantes. Tais divergências ficaram mais evidentes após a consolidação de duas correntes políticas: os "xepeiros" e os "boyzinhos". O foco do embate ideológico era a postura a ser adotada pelo PET em relação à comunidade universitária.
Os "xepeiros" defendiam a tese de que deveríamos estar prioritariamente voltados a servir à comunidade. Entre suas propostas estavam a gratuidade dos eventos e a socialização irrestrita de nossos recursos (computador, por exemplo). Seus representantes mais fundamentalistas eram Aderaldo, Adriano e Clodoaldo.
Já os "boyzinhos" encaravam o PET como uma empresa privada com fins lucrativos, visando à auto-sustentabilidade financeira, independentemente da verba da Capes. Chegaram até a idealizar um incipiente "programa de participação nos resultados" (que não se concretizou). A cobrança de taxa de inscrição em todos os eventos, com valores alinhados ao mercado, era a sua principal bandeira. Lideravam esse movimento Eryvan e Wagner.
Antes de decisões importantes, ocorriam intrincadas negociações e alianças de bastidores, a fim de garantir a maioria dos votos na reunião. Como na política tradicional, havia os "vira-casaca", que votavam conforme suas convicções individuais, eventualmente contrariando a orientação partidária, e enfurecendo seus pares. Nelson Suassuna e Valdomiro - xepeiros dissidentes - aliaram-se muitas vezes aos "boyzinhos".
Graças ao compromisso de todos os membros com o sucesso da equipe, e à mediação conciliadora de Rosi, nenhuma facção prevaleceu, transformando todos os debates - nem sempre cordiais - em experiências salutares para nossa formação política, no sentido de manifestar com firmeza as opiniões pessoais, respeitando os pontos de vista divergentes.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quem vai pagar a conta?


Dessa vez, também durante a SBPC de BH, a turma toda resolveu ir para um bar/restaurante lá nos cafundó de BH, lá onde o diabo perdeu as botas. Coisas que a gente só faz em turma (PETs Agro, Flor, Zoot e Pesca), e em um lugar estranho, pois ninguém se arrisca muito sabendo dos perigos da cidade que vive. Pois bem, pegamos o buzu (se é assim que se escreve) e fomos parar lá na China de BH. Chegamos neste bar, muito bonito, decoração country, tomo mundo tirando foto, bla bla bla. Então, fomos sentar na área vip do lugar, quase não cabe todo mundo, aperta daqui e dali. Resolvemos pedir algo, mas eramos um bando de lisos, e tinhamos que conter as despesas. Eu, que não bebo, só tinha dinheiro pro refri e o buzu de volta. Rapaz, na hora da conta, não sei mesmo como que foi paga. Que dificulidade, racha aqui, racha ali! Tudo deu certo, até a hora de voltar. Só lembro que não tinha ônibus, carro, moto, cavalo, nave espacial.... que tirasse a gente de lá, das conchichina de BH. Meu Deus, o que a gente faz! Por algum motivo maior, talvez pelo trauma do frio e solitude no meio da noite de um lugar distante, eu não me recordo como chegamos ao alojamento. Talvez o Wagner ou Ery se lembrem e terminem este episódio.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SBPCs Natal


A tenda do circo esteve armada em Natal para os participantes daquela SBPC. Foi muito bom. Além das palestras, os artistas se apresentavam nesta tenda. Ai estavam, Gabi, Kércia, Marcelo, Nelson, Chris e Laura (sentados), Carlos e um amigo dele (de pé).
Nas vésperas da volta pra casa e com a derrota de 3x0 para a França o Carlos, Gabi e Chris estavam animados e foram comemorar assim mesmo.

SBPCs




Como todo mundo sabe, a galera do PET tem cadeira cativa nas SBPCs da vida. Em uma destas viagens, nós {Chris, Wagner, Nelson e esse cara do PET Florestal -nome???} encaramos uma longa e divertida viagem para BH de ônibus, daqueles pinga-pinga da Itapemirim. Depois de um dia a viagem não estava tão divertida assim e para completar, se não estou enganada, Wagner e Nelson, não encararam o banho rápidão das paradas. Imagina só! Ah, mas a viagem foi toda entoada pelo trio de forró composto pelos meninos. O Eri e Laura, os malados do grupo, foram de avião, é claro. A gente só se encontrou lá. Bem lembro da boa vontade do Eri em pegar a gente e levar na casa do tio dele. Mas a Laura por algum motivo se perdeu da gente e só a encontramos na abertura do evento. Ela estava uma arara! Na abertura do evento ficamos juntos.

Durante esta mesma edição da SBPC, também podemos ficar com a turam dos PETs de Pesca e Zootecnia. Entre uma palestra e outra a gente se reunia pra tomar umas pepsis.


Nelson, Laura, Christian, Wagner e Erivan na abertura da SBPC de BH.




Aniversários











Como de costume, os aniversariantes do mês tinham o privilégio de dividir o bolo e alegrias com muitas pessoas (petianos + Rosi + agregados + etc). Em um destes episódios, o nosso amigo Valdomiro, foi premiado especialmente como vocês podem observar na foto. Ainda bem que eu e Kércia fomos polpadas, apesar das duas terem namorados e o pobre do Val não tinha.
Também podemos rever algumas peculiaridades: A sala de Rosi era e ainda é como Rexona, sempre cabe mais um, e apesar de alguns petianos da época gostarem de uma birita, as festas eram bem comportadas, apenas refrigerante era servido.

domingo, 21 de outubro de 2007

A vida pregressa da futura mamãe

Ah, Gabriela... parabéns pela maternidade! Mas, com todo respeito a você e a seu marido - nosso companheiro Zé Hermano - eu não poderia perder a oportunidade de publicar essa foto, tirada em Goiânia-GO (agosto de 1997), quando eu, você, Nelson e Salete, participamos do Congresso Nacional de Genética e dividimos um quarto no hotel Cristal (se não me engano, o nome era esse...), num grande arrego patrocinado por meu pai.
Eu e Nelson estávamos mais lisos do que azulejo ensaboado, pois retornáramos de dois eventos consecutivos ocorridos no mês anterior (SBPC, em Belo Horizonte-MG; e Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, no Rio de Janeiro-RJ), nos quais gastamos toda a nossa "céda". Porém a nossa mãezona Rosi já havia garantido as passagens de ida e volta de ônibus para "os meninos" (como ela nos chamava)... e nós não podíamos cometer a desfeita de recusá-las...
Pense numa pirangagem! Ainda bem que a comida lá em Goiânia não era tão cara. Lembro que, antes da viagem de volta, compramos um pacote de pão de caixa e umas fatias de apresuntado do mais barato - "branco com bolinhas vermelhas" -, e fizemos um monte de sanduíches, para economizar com alimentação na estrada.
Três senhores respeitáveis e casados: Wagner (esposo de Michele), Gabriela (esposa de José Hermano, e futura mãe de Maria Júlia) e Nelson (esposo de Taís, e pai de Laís, Lucas e Davi)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Oi Pessoal!!!

É com muita saudade que relembro os diversos momentos de convivência no PET.
Estarei fazendo um levantamento no meu arquivo de fotos, em breve disponibilizo para vocês.
Também tenho novidade estou grávida do meu primeiro filho, é uma manina chamará Maria Júlia.

até breve......


Um abração em todos.

Gabriela

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nós "vamo" invadir sua sala!

No início de 1997, a sala do PET - que agora nem existe mais - passou por uma reforma. As principais benfeitorias foram a colocação do piso de cerâmica (antes era de cimento queimado), a revitalização dos basculantes e o fechamento de uma parte de combogós. Enquanto duraram as obras, nossas reuniões ocorreram na sala de Rosimar. O clima era sempre de muita zoada, graças ao elevado espírito democrático de nossa tutora. Muitos de nós tinham inclusive uma cópia da chave da sala.
Quem "adorava" essa situação era a Profª. Valderez, que nessa época dividia o espaço com Rosi.
Reunião em fevereiro de 1997:
Em pé (da esq. para a dir.): Clodoaldo Galindo, Eryvan Pires, Laura Carrazzonni
Sentados (da esq. para a dir.): Gabriela Mendes, Carlos Gilberto, Rosimar, Kércya Siqueira, Wagner Okasaki



Na mesma reunião:
Em pé: Clodoaldo, Carlos Gilberto, Laura, Eryvan, Nelson Suassuna
Sentados: Gabriela, Rosi, Wagner




domingo, 7 de outubro de 2007

Computador... Que computador...

Há uma geração de PETianos muito feliz tinham até computador. Não cheguei a conhecer esta incrível engenhoca tecnológica durante o período que estive no PET com a turma dos primeiros bolsistas. Relatório fazíamos na mão e sabe Deus onde e como Rosimar com sua disposição conseguia digitar e imprimir o relatório de atividades para enviar a Pro-Reitoria (sinceramente não lembro). As aulas de Oceano Neves realmente eram sobre programação, na Linguagem Pascal, mas computador . . . só por foto. Por ser membro do PET tivemos o privilégio de fazer um curso de Editor de Texto - Word 4. Passamos uma semana aprendendo a lidar com um processador de texto que utilizava o sistema operacional DOS ( alguém sabe o que é isso). Depois de habilitados e com o direito de acessar os poucos computadores da Pró-Reitoria de Pesquisa, o sonho não foi muito longe. Cerca de dois meses depois chegaram as super máquinas com sistema operacional WINDOWS e novamente os pobres alunos perderam o direito, récem adquirido, pois não estávamos habilitados a utilizar estas novas e modernas máquinas. Mas a vontade de conseguir dominar, ou pelo menos utilizar uma destas era enorme. Consegui no meu ultimo ano de curso (1995) acessar um computador do laboratório de Julio Vilar, e acessar aqui não tem nada com acesso a internet, era tão somente conseguir utilizar o processador de texto para fazer relatórios e principalmente currículos. Algumas vezes cheguei a amanhecer o dia no laboratório digitando um documento ( toda a noite mesmo ) e simplesmente não achei onde ficou gravado o documento, e foi necessária mais uma noite em frente ao computador. Ainda bem que tinhamos o único professor em toda a Rural que tinha um computador, e permitia que alguns alunos o utilizassem, a qualquer hora. Desta forma fiz um novo curso de processador de texto, agora "Word for Windows", com uma duração de alguns meses e tendo como tutor o "Help" do sistema operacional. Não sofri tanto quanto Rosimar que chegou a ter praticamente nas mãos por três vezes o dinheiro necessário para adquirir o sonhado computador do PET, mas . . . tentativas frustradas. Foi necessária um certo posicionamento mais firme para conseguir o feito. Esta foi uma fase difícil, com poucos recursos tecnológicos, financeiros e escasso conhecimento sobre a dinâmica do Programa, mas esta é uma outra história que preciso de ajuda para relembrar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007


Esta foto o Wagner quem me enviou e eu tomei a liberdade de publicar. Ao fundo, temos Valdomiro, O Cristo Redentor com os braços abertos é o próprio Wagner, o folião do bloco da parceria é o Nelson (quem mais deu frutos - 3 filhos) e de camisa listrada, o Sydney, Eng. Florestal e quase patrimõnio do PET, de tão próxima a relação.

sábado, 29 de setembro de 2007

O primeiro computador


Memórias:

O primeiro computador

Hoje em dia quase todo mundo tem computador em casa e mais do que isso tem este conectado na internet. Mas não foi sempre assim, apesar de ter escutado RPM e Blitz em discos de vinil, temos que considerar que a tecnologia evoluiu muito mais rápido do que minha idade, fala sério !

Computador era algo raro em meados dos anos 90 e a UFRPE tinha poucos PCs nos departamentos e o sistema operacional windows tinha poucos anos de vida (Bill Gates era um GS* de fundo de quintal ainda), para se ter uma idéia Windows 95 era o suprassumo ! Eu mesmo tive aula de informática na Rural do sistema operacional Pascal com Oceano Neves, dai vc tira como evoluiu rápido.

Mas com o dinheiro que vinha da CAPES para os grupos, a Rural comprou vários PCs e distribuiu para os PETs e eu bem me lembro o dia que Rosimar chamou Nelson Suassuna, nosso hacker da época e GS "mor" da informática para ir com ela em sua Pampa para buscar o PC e ligar o danado.

Me lembro da cena, Nelson com a cara de feliz maior do mundo, carregando as caixas e indo pra sala instalar o danado. Não me lembro bem se instalamos primeiro na sala de Rosi ou se na própria sala do PET.

Deste dia em diante tudo mudou na vida de muita gente, os "xepeiros" se é que é assim que se escreve, tinham dias que dormima na sala do PET para poder usar o PC, nelson nem se fala...amava o danadinho.

Mas algum tempo depois chegou o segundo PC, este já tinha mais memória RAM, RUM, REM, RIM e lá vai. Nelson ligou o bicho, com aquela cara de contente e fez logo o teste dizendo...quero ver se vc é bom mesmo:...copiou um texto no mais famos estilo CTRL+C e ficou colando centenaaaaas de vezes (CTRL+V) para ver até que ponto o PC ia travar.

Depois contos os stresses para controlar o uso do PC e o gasto com tinta das impressoras.

*GS - gala seca

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Relíquias abandonadas nas folhas de borrão

Como um dedicado praticante da “ciência ou arte da pirangagem” – além do discurso ambientalmente correto de “evitar a derrubada de milhares de árvores” – sempre utilizei, para os mais variados fins, o verso das folhas tornadas imprestáveis pelos caprichos de alguma impressora temperamental. Hoje, após inúmeros trabalhos só concluídos aos quarenta e oito do segundo tempo, posso afirmar categoricamente que as máquinas captam nossas ondas cerebrais e têm o poder de decidir sobre o nosso êxito ou fracasso... elas são sádicas, portanto nunca deixe o seu computador tomar conhecimento de sua pressa!

Uma das técnicas de reciclagem consistia em rabiscar, como se virgens fossem, o verso dessas infelizes páginas descabaçadas. Durante boa parte de meu curso de Agronomia não tive cadernos, afinal as infinitas versões e revisões dos vários documentos gerados pelo PET (relatórios, folders, ofícios, cartazes, convites etc.) convertiam-se em uma abundante fonte de papel para meu uso.

Pois bem... além de tomar nota das matérias do curso, também utilizei essas pobres folhas abortadas para nelas deixar registradas as letras e cifras das músicas que tocava ao violão. Meus contemporâneos devem se recordar de nossas sessões musicais, geralmente irrigadas por álcool etílico potável de origem agrícola.

Essas folhas permaneceram praticamente intocadas durante a última década, em virtude das seguidas mudanças de domicílio a que um indivíduo afoito é obrigado a se submeter depois que pega o diploma... (foram dez endereços nos últimos oito anos!). No entanto, esse acervo foi recentemente revisitado, devido a uma necessidade inexplicável de fazer um “balanço geral” de minha vida, desencadeada pela passagem de meu trigésimo aniversário.

Todas as minhas realizações foram planejadas para se concretizar antes dos trinta. Porém a maioria continua pendente: não dei a volta ao mundo, não moro em Maracaípe, não tenho uma Land Rover, e ainda preciso trabalhar para garantir minha sobrevivência... Por outro lado, tenho um emprego que me proporciona – além do sustento financeiro – alguma motivação e uma boa parcela de tempo livre, além de ter encontrado uma companheira com quem construo um casamento instigante e desafiador.

Então... completei três décadas e constatei que deixara de fazer um monte de coisas, e que, apesar de todas as conquistas, continuaria sempre insatisfeito. Há solução? Não sei... Optei por para de pensar tanto, e comecei a fuçar os papéis abandonados, a contemplar os álbuns de fotografias... Jogar a velharia fora geralmente causa uma sensação imediata de alívio.

E foi durante esse processo que foram encontradas as relíquias que ora lhes apresento. Perdidas entre as mais de 160 folhas rabiscadas, encontrei essas cinco, que agora fazem parte de nosso acervo.


Primeiro trimestre de 1996: primeira versão da primeira auto-avaliação de Eryvan


Julho/1996: quem se lembra desse seminário? O PET se fez presente através da exposição de um painel. As fotos serão disponibilizadas em breve.


Julho/1996: teste para as etiquetas a serem fixadas na pasta desse evento, cuja cobertura fotográfica também será disponibilizada posteriormente.


Novembro/1996: teste para o modelo de certificado deste outro evento. Essa foi a primeira vez que emitimos um certificado próprio, diferente daquele confeccionado pela Pró-Reitoria de Extensão.


Novembro/1996: minuta de folder para o mesmo evento, abortada por um capricho da impressora. Atentem para o horário do encerramento (18:00 - ∞ h), e relembrem que a Banda Quenga de Coco, contratada por Laura, só ficou famosa depois que lhe demos essa oportunidade.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Memórias...


Durante uma sessão nostalgia ocorrida paralelmente à reunião anual da SBPC, em julho de 2007, nestas paragens amazônicas, eu e Rosi - enquanto relembrávamos os inúmeros "causos" vivenciados no PET, revirando nossos baús de recordações - chegamos a uma conclusão: "precisamos arquivar, em meio digital, o acervo fotográfico do PET".
Posteriormente, dando encaminhamento à questão, a idéia evoluiu: "que tal publicar um livro de memórias do grupo, em 2012, marcando os seus 20 anos de existência?"
Sugestão acatada... mas como reunir fotografias e lembranças de tantas pessoas, tão afastadas pelo tempo e pelos novos desafios que a vida propôs, algumas, inclusive, que nem chegamos a conhecer?
Pois bem, este blog é a primeira ação concreta nesse sentido.
Trata-se de uma forma democrática de coletar fotos, recordações, opiniões e comentários de todos os membros dessa grande família.
Neste momento inicial, convidei alguns colegas, dos quais possuía os e-mails, para serem co-autores. Entretanto, o ideal é que todos aqueles que fizeram parte do PET-Agronomia possam fazer suas contribuições.
Dessa forma, convoco a todos para colaborarem com as seguintes ações prioritárias:
  1. Digitalizar e disponibilizar todas as fotografias relativas ao grupo
  2. Informar os e-mails de todos os bolsistas, ex-bolsistas e voluntários, para que sejam cadastrados como autores
  3. Fazer sugestões à metodologia de trabalho
  4. Colaborar com o blog, postando suas recordações, bem como fazendo melhorias em sua formatação

O primeiro passo já foi dado, portanto mãos à obra!