domingo, 7 de outubro de 2007
Computador... Que computador...
Há uma geração de PETianos muito feliz tinham até computador. Não cheguei a conhecer esta incrível engenhoca tecnológica durante o período que estive no PET com a turma dos primeiros bolsistas. Relatório fazíamos na mão e sabe Deus onde e como Rosimar com sua disposição conseguia digitar e imprimir o relatório de atividades para enviar a Pro-Reitoria (sinceramente não lembro). As aulas de Oceano Neves realmente eram sobre programação, na Linguagem Pascal, mas computador . . . só por foto. Por ser membro do PET tivemos o privilégio de fazer um curso de Editor de Texto - Word 4. Passamos uma semana aprendendo a lidar com um processador de texto que utilizava o sistema operacional DOS ( alguém sabe o que é isso). Depois de habilitados e com o direito de acessar os poucos computadores da Pró-Reitoria de Pesquisa, o sonho não foi muito longe. Cerca de dois meses depois chegaram as super máquinas com sistema operacional WINDOWS e novamente os pobres alunos perderam o direito, récem adquirido, pois não estávamos habilitados a utilizar estas novas e modernas máquinas. Mas a vontade de conseguir dominar, ou pelo menos utilizar uma destas era enorme. Consegui no meu ultimo ano de curso (1995) acessar um computador do laboratório de Julio Vilar, e acessar aqui não tem nada com acesso a internet, era tão somente conseguir utilizar o processador de texto para fazer relatórios e principalmente currículos. Algumas vezes cheguei a amanhecer o dia no laboratório digitando um documento ( toda a noite mesmo ) e simplesmente não achei onde ficou gravado o documento, e foi necessária mais uma noite em frente ao computador. Ainda bem que tinhamos o único professor em toda a Rural que tinha um computador, e permitia que alguns alunos o utilizassem, a qualquer hora. Desta forma fiz um novo curso de processador de texto, agora "Word for Windows", com uma duração de alguns meses e tendo como tutor o "Help" do sistema operacional. Não sofri tanto quanto Rosimar que chegou a ter praticamente nas mãos por três vezes o dinheiro necessário para adquirir o sonhado computador do PET, mas . . . tentativas frustradas. Foi necessária um certo posicionamento mais firme para conseguir o feito. Esta foi uma fase difícil, com poucos recursos tecnológicos, financeiros e escasso conhecimento sobre a dinâmica do Programa, mas esta é uma outra história que preciso de ajuda para relembrar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Grande Clóvis, membro-fundador do PET!!! Que bom ter vc por aqui!
Lembro-me de uma noite em que ficamos eu, você, Anamaria e Paulo Medeiros, na sala do prof. Júlio Vilar até mais de 23 horas digitando e imprimindo nossos painéis para o Congresso de Iniciação Científica, em 1994, quando o seu trabalho sobre a calibração do evapotranspirômetro foi premiado...
Mande um abraço para Anamaria e Márcio!
Recado repassado meu amigo. Mas quando vem fazer uma visita. Seu amigo Cristino está perdendo os cabelos com a heança que vc deixou para ele. Grande Abraço.
Postar um comentário