segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Facções políticas

Como em qualquer ambiente democrático, em nosso grupo também havia opiniões conflitantes. Tais divergências ficaram mais evidentes após a consolidação de duas correntes políticas: os "xepeiros" e os "boyzinhos". O foco do embate ideológico era a postura a ser adotada pelo PET em relação à comunidade universitária.
Os "xepeiros" defendiam a tese de que deveríamos estar prioritariamente voltados a servir à comunidade. Entre suas propostas estavam a gratuidade dos eventos e a socialização irrestrita de nossos recursos (computador, por exemplo). Seus representantes mais fundamentalistas eram Aderaldo, Adriano e Clodoaldo.
Já os "boyzinhos" encaravam o PET como uma empresa privada com fins lucrativos, visando à auto-sustentabilidade financeira, independentemente da verba da Capes. Chegaram até a idealizar um incipiente "programa de participação nos resultados" (que não se concretizou). A cobrança de taxa de inscrição em todos os eventos, com valores alinhados ao mercado, era a sua principal bandeira. Lideravam esse movimento Eryvan e Wagner.
Antes de decisões importantes, ocorriam intrincadas negociações e alianças de bastidores, a fim de garantir a maioria dos votos na reunião. Como na política tradicional, havia os "vira-casaca", que votavam conforme suas convicções individuais, eventualmente contrariando a orientação partidária, e enfurecendo seus pares. Nelson Suassuna e Valdomiro - xepeiros dissidentes - aliaram-se muitas vezes aos "boyzinhos".
Graças ao compromisso de todos os membros com o sucesso da equipe, e à mediação conciliadora de Rosi, nenhuma facção prevaleceu, transformando todos os debates - nem sempre cordiais - em experiências salutares para nossa formação política, no sentido de manifestar com firmeza as opiniões pessoais, respeitando os pontos de vista divergentes.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quem vai pagar a conta?


Dessa vez, também durante a SBPC de BH, a turma toda resolveu ir para um bar/restaurante lá nos cafundó de BH, lá onde o diabo perdeu as botas. Coisas que a gente só faz em turma (PETs Agro, Flor, Zoot e Pesca), e em um lugar estranho, pois ninguém se arrisca muito sabendo dos perigos da cidade que vive. Pois bem, pegamos o buzu (se é assim que se escreve) e fomos parar lá na China de BH. Chegamos neste bar, muito bonito, decoração country, tomo mundo tirando foto, bla bla bla. Então, fomos sentar na área vip do lugar, quase não cabe todo mundo, aperta daqui e dali. Resolvemos pedir algo, mas eramos um bando de lisos, e tinhamos que conter as despesas. Eu, que não bebo, só tinha dinheiro pro refri e o buzu de volta. Rapaz, na hora da conta, não sei mesmo como que foi paga. Que dificulidade, racha aqui, racha ali! Tudo deu certo, até a hora de voltar. Só lembro que não tinha ônibus, carro, moto, cavalo, nave espacial.... que tirasse a gente de lá, das conchichina de BH. Meu Deus, o que a gente faz! Por algum motivo maior, talvez pelo trauma do frio e solitude no meio da noite de um lugar distante, eu não me recordo como chegamos ao alojamento. Talvez o Wagner ou Ery se lembrem e terminem este episódio.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SBPCs Natal


A tenda do circo esteve armada em Natal para os participantes daquela SBPC. Foi muito bom. Além das palestras, os artistas se apresentavam nesta tenda. Ai estavam, Gabi, Kércia, Marcelo, Nelson, Chris e Laura (sentados), Carlos e um amigo dele (de pé).
Nas vésperas da volta pra casa e com a derrota de 3x0 para a França o Carlos, Gabi e Chris estavam animados e foram comemorar assim mesmo.

SBPCs




Como todo mundo sabe, a galera do PET tem cadeira cativa nas SBPCs da vida. Em uma destas viagens, nós {Chris, Wagner, Nelson e esse cara do PET Florestal -nome???} encaramos uma longa e divertida viagem para BH de ônibus, daqueles pinga-pinga da Itapemirim. Depois de um dia a viagem não estava tão divertida assim e para completar, se não estou enganada, Wagner e Nelson, não encararam o banho rápidão das paradas. Imagina só! Ah, mas a viagem foi toda entoada pelo trio de forró composto pelos meninos. O Eri e Laura, os malados do grupo, foram de avião, é claro. A gente só se encontrou lá. Bem lembro da boa vontade do Eri em pegar a gente e levar na casa do tio dele. Mas a Laura por algum motivo se perdeu da gente e só a encontramos na abertura do evento. Ela estava uma arara! Na abertura do evento ficamos juntos.

Durante esta mesma edição da SBPC, também podemos ficar com a turam dos PETs de Pesca e Zootecnia. Entre uma palestra e outra a gente se reunia pra tomar umas pepsis.


Nelson, Laura, Christian, Wagner e Erivan na abertura da SBPC de BH.




Aniversários











Como de costume, os aniversariantes do mês tinham o privilégio de dividir o bolo e alegrias com muitas pessoas (petianos + Rosi + agregados + etc). Em um destes episódios, o nosso amigo Valdomiro, foi premiado especialmente como vocês podem observar na foto. Ainda bem que eu e Kércia fomos polpadas, apesar das duas terem namorados e o pobre do Val não tinha.
Também podemos rever algumas peculiaridades: A sala de Rosi era e ainda é como Rexona, sempre cabe mais um, e apesar de alguns petianos da época gostarem de uma birita, as festas eram bem comportadas, apenas refrigerante era servido.

domingo, 21 de outubro de 2007

A vida pregressa da futura mamãe

Ah, Gabriela... parabéns pela maternidade! Mas, com todo respeito a você e a seu marido - nosso companheiro Zé Hermano - eu não poderia perder a oportunidade de publicar essa foto, tirada em Goiânia-GO (agosto de 1997), quando eu, você, Nelson e Salete, participamos do Congresso Nacional de Genética e dividimos um quarto no hotel Cristal (se não me engano, o nome era esse...), num grande arrego patrocinado por meu pai.
Eu e Nelson estávamos mais lisos do que azulejo ensaboado, pois retornáramos de dois eventos consecutivos ocorridos no mês anterior (SBPC, em Belo Horizonte-MG; e Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, no Rio de Janeiro-RJ), nos quais gastamos toda a nossa "céda". Porém a nossa mãezona Rosi já havia garantido as passagens de ida e volta de ônibus para "os meninos" (como ela nos chamava)... e nós não podíamos cometer a desfeita de recusá-las...
Pense numa pirangagem! Ainda bem que a comida lá em Goiânia não era tão cara. Lembro que, antes da viagem de volta, compramos um pacote de pão de caixa e umas fatias de apresuntado do mais barato - "branco com bolinhas vermelhas" -, e fizemos um monte de sanduíches, para economizar com alimentação na estrada.
Três senhores respeitáveis e casados: Wagner (esposo de Michele), Gabriela (esposa de José Hermano, e futura mãe de Maria Júlia) e Nelson (esposo de Taís, e pai de Laís, Lucas e Davi)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Oi Pessoal!!!

É com muita saudade que relembro os diversos momentos de convivência no PET.
Estarei fazendo um levantamento no meu arquivo de fotos, em breve disponibilizo para vocês.
Também tenho novidade estou grávida do meu primeiro filho, é uma manina chamará Maria Júlia.

até breve......


Um abração em todos.

Gabriela

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nós "vamo" invadir sua sala!

No início de 1997, a sala do PET - que agora nem existe mais - passou por uma reforma. As principais benfeitorias foram a colocação do piso de cerâmica (antes era de cimento queimado), a revitalização dos basculantes e o fechamento de uma parte de combogós. Enquanto duraram as obras, nossas reuniões ocorreram na sala de Rosimar. O clima era sempre de muita zoada, graças ao elevado espírito democrático de nossa tutora. Muitos de nós tinham inclusive uma cópia da chave da sala.
Quem "adorava" essa situação era a Profª. Valderez, que nessa época dividia o espaço com Rosi.
Reunião em fevereiro de 1997:
Em pé (da esq. para a dir.): Clodoaldo Galindo, Eryvan Pires, Laura Carrazzonni
Sentados (da esq. para a dir.): Gabriela Mendes, Carlos Gilberto, Rosimar, Kércya Siqueira, Wagner Okasaki



Na mesma reunião:
Em pé: Clodoaldo, Carlos Gilberto, Laura, Eryvan, Nelson Suassuna
Sentados: Gabriela, Rosi, Wagner




domingo, 7 de outubro de 2007

Computador... Que computador...

Há uma geração de PETianos muito feliz tinham até computador. Não cheguei a conhecer esta incrível engenhoca tecnológica durante o período que estive no PET com a turma dos primeiros bolsistas. Relatório fazíamos na mão e sabe Deus onde e como Rosimar com sua disposição conseguia digitar e imprimir o relatório de atividades para enviar a Pro-Reitoria (sinceramente não lembro). As aulas de Oceano Neves realmente eram sobre programação, na Linguagem Pascal, mas computador . . . só por foto. Por ser membro do PET tivemos o privilégio de fazer um curso de Editor de Texto - Word 4. Passamos uma semana aprendendo a lidar com um processador de texto que utilizava o sistema operacional DOS ( alguém sabe o que é isso). Depois de habilitados e com o direito de acessar os poucos computadores da Pró-Reitoria de Pesquisa, o sonho não foi muito longe. Cerca de dois meses depois chegaram as super máquinas com sistema operacional WINDOWS e novamente os pobres alunos perderam o direito, récem adquirido, pois não estávamos habilitados a utilizar estas novas e modernas máquinas. Mas a vontade de conseguir dominar, ou pelo menos utilizar uma destas era enorme. Consegui no meu ultimo ano de curso (1995) acessar um computador do laboratório de Julio Vilar, e acessar aqui não tem nada com acesso a internet, era tão somente conseguir utilizar o processador de texto para fazer relatórios e principalmente currículos. Algumas vezes cheguei a amanhecer o dia no laboratório digitando um documento ( toda a noite mesmo ) e simplesmente não achei onde ficou gravado o documento, e foi necessária mais uma noite em frente ao computador. Ainda bem que tinhamos o único professor em toda a Rural que tinha um computador, e permitia que alguns alunos o utilizassem, a qualquer hora. Desta forma fiz um novo curso de processador de texto, agora "Word for Windows", com uma duração de alguns meses e tendo como tutor o "Help" do sistema operacional. Não sofri tanto quanto Rosimar que chegou a ter praticamente nas mãos por três vezes o dinheiro necessário para adquirir o sonhado computador do PET, mas . . . tentativas frustradas. Foi necessária um certo posicionamento mais firme para conseguir o feito. Esta foi uma fase difícil, com poucos recursos tecnológicos, financeiros e escasso conhecimento sobre a dinâmica do Programa, mas esta é uma outra história que preciso de ajuda para relembrar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007


Esta foto o Wagner quem me enviou e eu tomei a liberdade de publicar. Ao fundo, temos Valdomiro, O Cristo Redentor com os braços abertos é o próprio Wagner, o folião do bloco da parceria é o Nelson (quem mais deu frutos - 3 filhos) e de camisa listrada, o Sydney, Eng. Florestal e quase patrimõnio do PET, de tão próxima a relação.