Achei ótima a iniciativa de Wagner de criar o blog a melhor ainda a de esse ser um estímulo à festa de 20 anos do grupo.
Pelo que li nas mensagens postadas não encontrei muita informação do período que estive no grupo, de 2000 a 2002. Aconteceu muita coisa nesse período, cabe a nós protagonistas preencherermos a lacuna. Vou tentar começar...talvez o estímulo que falte!!!
Entrei no grupo em dezembro de 99, junto com Tonys Elthon, Caroline Biondi e Bruno Costa. Tínhamos uma missão desafio...substituir Wagner, Eryvan, Laura e Jarbas (???). O desafio se mostrou ainda maior em janeiro...
A virada do milênio não foi o fim do mundo como pregavam mas o governo queria o fim do PET.
A bolsa de janeiro não veio, assim como a de fevereiro...enfim recebíamos retroativo mas a cada seis meses. Taxa de bancada e bolsa de tutor eram lenda que falavam que um dia existiu
Sem bolsa de tutor, com filhos pequenos, se dividindo entre o doutorado e as aulas da graduação, Rosi, com o mesmo entusiasmo no grupo, continuou com o mesmo empenho no PET trabalhando-nos para a tendência atual exigida, a articulação política intra e inter-grupo.
Foi assim que ela nos enviou para o ENAPET. Uma viagem com Carlos Gilberto e Rodrigo Coitinho onde assistimos as palestras fervorosas dos líderes nacionais do PET.
Ao voltar do evento tínhamos reuniões periódicas entre os PET da Rural, PETPE e participação na lista PETBr (será que ainda existe?), mas não bastava...-Dentro da Universidade achávamos que ainda não tínhamos o apoio merecido foi então que para fazer-se conhecer como Programa de Ensino Tutoriado e não mais Programa Especial de Treinamento, foi então que uma parte dos integrantes do PET assumiu o DA para mostrar para todos que não éramos especiais por pertencer ao grupo mas que estávamos ali para servir a comunidade discente/docente guiados pela tutora.
Em 2002, tínhamos uma nova sala, além do tradicional SIMPAGRO, já estávamos na 3a edição da Semana de Agricultura Alternativa (SAGA) em comemoração à Semana do Meio Ambiente. O PET não sobrevivia aos trancos e barrancos, crescia apesar da crise. Fiquei muito feliz em saber que hoje o programa de ensino tutoriado funciona com total apoio do governo, com retorno das taxas acadêmicas, bolsa de tutor e...pagamento em dia. Parabéns Rosimar e todos os protagonistas desse período que não deixaram a PETeca cair!!!
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3 comentários:
É isso aí, Flávio!
Não vamos deixar a PETeca desse blog cair! Estava sentindo falta de algum relato de outras épocas do PET, antes de eu entrar (1995) e depois que saí (1999).
No meu último ano, já se anunciavam tempos difíceis. Rolava um boato de que à medida que os bolsistas concluíssem o curso, as vagas seriam extintas. Lembro-me que houve um "programa de demissão voluntária", em que os petianos mais antigos foram incentivados a arrumar bolsas do CNPq para se desligarem oficialmente do grupo, e assim abrirem vagas para novos alunos, garantindo um tempo maior de sobrevida ao PET.
Abraço
Na realidade eu aderi à demissão voluntária na primeira cantada! Não houve nenhuma imposição formal apenas atrazo de bolsa. Talvez recebendo bolsa IC e com obrigações extra do estágio mas recebendo regularmente tive o gás que talvez não tivesse tido mantendo a bolsa PET.
Outros seguiram o mesmo rumo: Lívio, Guilherme, Tonys e Cícero (pelo menos foram os que lembrei da minha época).
Programa de Educação Tutorial, Flávio, o novo nome do programa. Além disso, a petbr-l ainda existe, e ainda faço parte. Não tão empolgante como antigamente, mas o Luiz Eduardo (tutor do PET-Farmácia|UFRJ) ainda continua com a mão afiada. No mais, estou indo pro ENEPET, São Luiz esse ano, essa semana.
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